27 fevereiro, 2006

GESTÃO COM DOMÍNIO

Tem sido uma constante.
Quando as obras se concluem e os empreendimentos são entregues pelo empreiteiro, a SGAL contrata uma empresa para a gestão quotidiana dos espaços e recursos comuns.

Compreende-se a opção da SGAL.

Por um lado, permite-lhe ficar livre das tarefas administrativas inerentes àquelas funções, que aliás não deseja reclamar.

Por outro lado, esta opção representa uma oportunidade de redução dos custos de manutenção por fracção e, em teoria, facilita a implementação de politicas de gestão comuns para os diversos lotes que compõem um mesmo empreendimento.

No entanto, têm surgido com alguma frequência referências pouco elogiosas dos moradores quanto à qualidade do serviço destas empresas, como é possível constatar das impressões disponíveis nas ligações abaixo incluídas.

.Que expectativas possuem os moradores dos Jardins de S. Bartolomeu quanto a esta questão?
.Que modelo de gestão gostariam de ver praticado nos Jardins? Insourcing ou Outsourcing?
.Que experiências guardam da gestão dos condomínios que agora habitam?

Vale a pena pensar nisto…


Links
Condomínio da Torre - 05/09/2005 -
Administrações de Condominio...
Condomínio da Torre - 22/11/2005 - Eles andam aí...
Condomínio da Torre - 22/11/2005 - Os trabalhos de campo de uma administração de condomínio - Parte I
Condomínio da Torre - 28/11/2005 -
Os nossos fornecedores....
Condomínio da Torre - 13/12/2005 -
Sobre administrações e brio profissional
AltaNet - 16/10/2005 -
Reunião de condóminos do lote 22
AltaNet - 17/10/2005 -
Administração Condomínio lote 3.9 (actual nº1)
AltaNet - 28/10/2005 -
Valores de condomínio
AltaNet - 18/11/2005 -
As dívidas do Condomínio
AltaNet - 21/11/2005 -
Reunião de Condomínio do Lote 21
AltaNet - 11/12/2005 -
Barraca na Colina de S. Gonçalo
AltaNet - 23/01/2006 -
Loja do Condomínio??
AltaNet - 25/01/2006 -
Reunião do condomínio
AltaNet - 21/02/2006 -
Heimat?! Mau demais...

24 fevereiro, 2006

E A SEGURANÇA DE NOVO...

A questão regressou aos blogs, onde tem marcado presença regular.
Desta feita por causa da utilização de instalações privadas (piscina) por adolescentes da vizinhança.
Junto segue-se o comentário realizado ao artigo Sensação de Segurança..., do blog Condomínio do Parque.

"Concordo com muito do que se disse em diversos posts que, mais do que antagónicos, me parecem na realidade complementares. A integração joga-se claramente nas vertentes económica, social e cultural e, como tal, carece de medidas que gerem a necessária estabilização destas dimensões: emprego, formação e dotação de equipamento social, acompanhamento e promoção da igualdade na diversidade.

Mas a segurança é um pilar fundamental para a consolidação e crescimento desta zona da cidade, sem a qual os moradores ficam entregues a si próprios na defesa dos seus interesses. E este poderá ser, para a maioria, um preço demasiado alto a pagar. Assim sendo, parece-me que o investimento tem que crescer em ambas as vertentes, de forma clara e equilibrada.

Assiste-se, ainda de que forma tímida, a projectos que visam um maior envolvimento da população da Alta em acções conjuntas e é conhecida a instalação recente de agências/instituições de promoção e dinamização social, como a
Fundação Aga Khan. Estou crente que, a seu tempo (sempre mais tarde do que a maioria gostaria), surgirão novas infra-estruturas de apoio e serviço à comunidade, tal como estão previstas no plano de desenvolvimento. O próprio crescimento da Alta é factor de geração de emprego e este é crítico para a estabilidade económica tão necessária para os moradores com menos recursos.

Também na segurança são aguardadas medidas, das quais a mais emblemática será a construção e operacionalização da nova esquadra. No entanto, esta medida não terá efeitos práticos antes de 2007, o que significa que até lá é necessário garantir alternativas, algo que, eventualmente, não estará a acontecer. Digo eventualmente por 2 razões:
.Ainda não moro na Alta, o que me impossibilita de falar com propriedade sobre a situação vivida no quotidiano;
.Por outro lado, o número e a qualidade das situações relatadas nos blogs, não permitem perceber se se trata de circunstâncias isoladas ou se representam a ponta visível de um iceberg de contornos mais graves.

O que sei, claramente, é que a SGAL reclama ter implementado um sistema de vigilância e apoio permanente (
aqui) e que, passados 2 meses, não conheço o seu paradeiro, situação ou efeito. Alguém conhece?

Neste contexto, percebo a indignação de quem reclama mais segurança. É que, no mínimo, ela não é visível e o que não se vê tende a não se sentir. Não creio que um episódio isolado de uns miudos a saltar um muro para dar uns mergulhos na piscina seja muito relevante. Mas a ausência de uma presença real de mecanismos de segurança na Alta, sim. Porque se as componentes económica, social e cultural promovem o melhor desenvolvimento mas são, por natureza, um esforço continuado e de efeito menos imediato, a segurança pressupõe intervenções imediatas e regularizadoras.

A ordem pública no presente não se pode hipotecar ao desenvolvimento expectável no futuro. Como referi antes, são intervenções complementares, e só garantindo essa complementaridade será possível o enraizamento, a apropriação do espaço pela comunidade e a valorização do lugar público bem como o respeito pelo privado."

20 fevereiro, 2006

TEORIA DA HIBERNAÇÃO

O tempo, já se sabe, tem dupla personalidade.
E ora lhe dá para atacar como chuva, ora faz correr em ritmo diferente as horas e os dias, de tal forma que se torna difícil pensar, quanto mais executar, qualquer tarefa que escape ao corridinho do quotidiano.

Mas o que esperar quando ambas as personalidades se fundem?
Pois bem, pouco haverá a dizer…hibernei.

E desse estado me esforço por regressar agora; a ver vamos se completamente restabelecido.

Quem se espera que não hiberne é a SGAL e, por consequência, as Estradas de Portugal.
É que o eixo Norte-Sul, com data de conclusão oficialmente agendada para o Verão deste ano, é fundamental para a melhoria das acessibilidades à Alta de Lisboa e, em particular, aos Jardins de S. Bartolomeu.

Mas nem os mais fervorosos crentes se coíbem de apontar algumas dificuldades, talvez para diminuir o impacto de eventuais desilusões.

A este respeito, cumpre aqui referenciar 2 artigos do João Pinto, do blog ‘Empreendimento das Galinheiras’:



A par do indiscutível avanço das obras é também possível perceber que nem tudo é tão claro quanto gostaríamos, seja ao nível dos prazos, seja a nível das soluções para os acessos àquele eixo viário.

É preciso não esquecer que a Alta é hoje um emaranhado de vias sem capacidade de escoamento nas horas de maior fluxo (como vem sendo referido noutros blogs) e que, a cumprirem-se os prazos (quer do eixo, quer do empreendimento), os moradores dos Jardins já iriam encontrar uma situação menos problemática.

Há assim que promover a informação e a vigilância.

Junto ficam mais 2 fotos, desta feita tiradas no fim do actual eixo Norte-Sul.