15 fevereiro, 2007

É HOJE (II)

Nem só de Administração e Orçamento se vive nos JSB.
Há muitas outras questões em agenda.
Vamos tentar elencar aqui algumas.


A QUESTÃO TÉRMICA

Bem sei que tinha prometido colocar aqui um esboço de uma carta a enviar à SGAL para formalizar o descontentamento dos condóminos em relação à questão térmica.

Acontece que há quem já esteja a trabalhar nesta questão há mais tempo e entenda que não é oportuno avançar por aí; que haverá um conjunto de diligências, algumas já em curso, que é preferível realizar antes de confrontar, ou abordar, a SGAL.

Foi-me inclusivamente dito que hoje se aproveitará para partilhar informação relevante sobre esta matéria e que muito do que poderá acontecer no futuro se joga na forma como as pessoas decidirem actuar desta assembleia em diante.

Assim sendo, resumo apenas os pontos já conhecidos:

As divisões orientadas a sul são quentes entre a Primavera e o Outono e dificilmente habitáveis no Verão;
A par de eventuais defeitos estruturais, a principal razão é a inexistência de sombreamento exterior adequado;
A solução de A/C, proposta e aprovada pela SGAL sob pressão dos condóminos, fica aquém do detalhe desejável, é onerosa, pelos custos de instalação e operação que lhe estão associados e que recaem exclusivamente sobre os condóminos, e irresponsável numa perspectiva de sustentabilidade económica/ambiental;

E agora?


CÓDIGOS DAS PORTAS

Continuamos com os mesmos códigos. Eis um ponto em que, francamente, não percebo a demora. Qual é a dificuldade de reparametrizar os códigos e de os comunicar aos condóminos. Nem sequer é uma operação que tenha de ser concluída em simultâneo.

Enquanto isso, estamos à mercê de quem o souber, o que não deve ser difícil.


ILUMINAÇÃO DOS ACESSOS ÀS GARAGENS

Continuando numa tónica de segurança, valeria a pena pensar no reforço da iluminação dos acessos às garagens. É unanimemente aceite que a luz é um forte inimigo dos actos ilícitos.

Uma boa iluminação dos acessos às garagens, para além de facilitar a manobra, contribui definitivamente para uma maior segurança no trânsito entre o exterior e o interior do edifício.


ALTERAÇÃO DE FACHADAS

A alteração de fachadas é uma modalidade particular da alteração de partes comuns, situação que está devidamente prevista no Regulamento do Condomínio, muito concretamente no CAPÍTULO I – Artigo 4º (partes comuns a todos os condóminos), no CAPÍTULO II – Artigo 7º (obras nas fracções autónomas) e em todo o CAPÍTULO III (das partes comuns).

Recentemente, e na sequência da abertura do seu espaço comercial, o condómino (ou inquilino) que ocupa a Loja da frutaria, na Rua Tito de Morais, decidiu fixar um reclamo luminoso na fachada do bloco.

Como decorre do Regulamento do Condomínio, trata-se de uma situação de incumprimento.

Para que seja reposta a legalidade, o condómino (ou inquilino) deverá retirar o reclamo e, paralelamente, submeter à Assembleia a aprovação da sua colocação.
Caso não o faça, a Administração deverá notificar o condómino (ou inquilino) do incumprimento e das consequências da manutenção do mesmo sem a devida autorização, referindo nomeadamente a possibilidade de recurso para tribunal para fazer cumprir as disposições regulamentares.

Convirá chamar a atenção da Administração para a necessidade de actuar nesta situação.


LANCÍS DE ACESSO ÀS GARAGENS

Quem já acedeu à garagem, apercebeu-se concerteza que os lancis de acesso a partir da rua são demasiado altos e inclinados, o que tem impacto sobre as rodas, jantes e amortecedores das viaturas.

Seria desejável apurar a entidade a quem cabe resolver esta situação e promover uma intervenção com o objectivo de suavizar o acesso e assim poupar as viaturas aos maus tratos que advêm do desnível actualmente existente.


SINALÉTICA

Depois da definição dos números de polícia para o empreendimento, e com a mais que provável atribuição de códigos postais individuais pelos CTT, será natural que cada vez mais entidades comecem a endereçar a sua correspondência utilizando uma morada diferente da actual.

Em particular, começará a ser cada vez mais frequente recorrer ao nº de porta do que ao nº do bloco.

Neste sentido, convém alertar a Administração para a necessidade de conceber um plano de substituição da sinalética dos blocos e definir prazos para a sua implementação.


PORTÃO DA GARAGEM NORTE

Outra situação que não se compreende. Porque continua o portão por arranjar?
E que acontece se o outro, quem sabe por excesso de uso, se avaria também?
Que tempos de serviço são estes?
A Hormmann só tem escritório em Madrid?


MSF E SALA DE CONDOMÍNIO

Esta é uma questão levantada na última reunião.
Porque continua a MSF a utilizar as salas do condomínio quando a obra já foi entregue. Ou não foi?
Se pretende continuar ali, diga-o que os condóminos apreciam a situação e decidem se sim ou não, e se sim em que condições.


DEFEITOS DE CONSTRUÇÃO

Como referido noutro post, há um conjunto de defeitos de construção que se tem vindo a revelar comum em muitas fracções, como sejam os relacionados com a pedra mármore e com as junções entre alumínio e pladur nas janelas, onde é visível o escurecimento.

Há ainda quem se queixe de situações relacionadas com gás/extracção de ar, problemas que devem merecer atenção redobrada pelo impacto directo que podem ter sobre a saúde (vida) das pessoas.

Havendo tempo para tal, seria interessante inventariar estas situações e actuar em conjunto.


Haveria outras questões a considerar, mas o tempo já é curto para as que estão, quanto mais para as que ainda faltam.

BOA REUNIÃO