28 março, 2007

AG... (à terceira é de vez)

Sem delongas, que para demoras já basta a Assembleia Geral (acabou perto das 02:00H), correu bem.

Como se verá, poderia ter corrido melhor mas, porque se cumpriram 6 dos 7 objectivos definidos, é mais do que justo contabilizar um novo sucesso.

MESA DA AG
Sem surpresas. A AG foi conduzida pelos vizinhos e representantes propostos. Fizeram um óptimo trabalho e estão de parabéns.

APRESENTAÇÃO PROPOSTAS ADMINISTRAÇÃO
Decorreu de forma serena. Releva-se a postura das 2 empresas a concurso, focadas no esclarecimento das questões colocadas pelos condóminos, sem nunca entrarem em picardias.

DISCUSSÃO PROPOSTAS ADMINISTRAÇÃO
Foi breve. Os condóminos solicitaram aos representantes que se pronunciassem sobre as empresas. Estes, sublinhando sempre a liberdade de voto, manifestaram a sua inclinação, com base em argumentos de continuidade e de estabilidade. Avançou-se de imediato para a votação.

ELEIÇÃO EMPRESA ADMINISTRAÇÃO
Foi eleita por maioria a empresa em funções. De referir que a SGAL, que esteve novamente presente, não se absteve, ao contrário do que é corrente acontecer, votando no mesmo sentido da maioria dos condóminos.Na comunicação às empresas, a mesa da AG agradeceu a disponibilidade da vencida e manifestou, em nome dos condóminos, a intenção de proceder a nova consulta para Administração do Condomínio no final do ano.

APRESENTAÇÃO/DISCUSSÃO/APROVAÇÃO ORÇAMENTO 2007
Como previsto, o orçamento apresentado para discussão foi o da comissão e não o da empresa de Administração. Fruto do trabalho dos representantes, que envolveu a análise das propostas recebidas para os distintos serviços e uma consulta aos condóminos com o objectivo de identificar os requisitos a relevar, mostrou ser adequado às expectativas. No âmbito deste ponto, foram apresentadas as empresas consideradas para substituição das existentes, no âmbito da segurança e da limpeza. Após um curto período de esclarecimentos, passou-se à votação, tendo o orçamento sido aprovado por maioria.A empresa de segurança foi então solicitada a prestar alguns esclarecimentos adicionais, nomeadamente quanto à forma de contacto, meios e métodos. Foi pedida brevidade à Toteser na condução da passagem do testemunho para que as novas empresas possam assumir funções tão brevemente quanto possível.

ELEIÇÃO ADMINISTRADORES RESIDENTES
Foram identificados os representantes em funções e solicitou-se aos condóminos que se pronunciassem sobre a sua continuidade, não tendo havido qualquer oposição. Foi referido que se pretende rotatividade anual no desempenho destas funções. Foi solicitado aos demais condóminos que considerassem a hipótese de se juntarem como representantes dos seus blocos ao condóminos já em funções, o que resultou no reforço do número de representantes de alguns blocos.

OUTROS ASSUNTOS
Com base numa lista pré-existente, foram elencados pela mesa da AG os problemas do condomínio que permanecem por resolver, como as avarias dos portões de garagem, as caixas do correio e outras. Posteriormente, solicitou-se aos condóminos que apresentassem outras situações por si testemunhadas, o que alguns fizeram. Ficou acordado que, sem prejuízo das iniciativas individuais, os condóminos devem procurar dar conhecimento de todas as situações de âmbito geral aos seus representantes para que seja possível concertar esforços na relação com as entidades visadas. Sempre que se justificou, a SGAL foi instada a promunciar-se sobre as questões em análise.

Depois de fechado o primeiro ponto dos assuntos gerais, passou-se então à QUESTÃO TÉRMICA, tema muito aguardado pelos condóminos.Ficou-se a saber que 1 dos documentos necessários à realização do estudo, o 'PROJECTO DE EXECUÇÃO', não tinha ainda sido disponibilizado pela SGAL. Alegadamente porque a SGAL veio a constatar que a empresa escolhida não oferece, ao contrário do que tinha suposto quando da votação desta deliberação, os requisitos necessários à obtenção de um parecer vinculativo na especialidade em causa, Térmica de Edifícios.Segundo a SGAL, e referindo o estatuto da empresa proposta, o resultado do estudo a realizar teria a mesma validade do estudo já existente, o que poderia conduzir, obtendo-se conclusões díspares, a um empate técnico de difícil resolução.A responsável da 'Comissão' encarregada da instrução e acompanhamento do processo alegou, por seu turno, que tendo esta empresa sido indicada pelo LNEC, essa questão não se colocaria já que a empresa em causa estaria investida de um reconhecimento que a que realizou o estudo original não poderia ignorar.Não obstante este argumento e outros esgrimidos posteriormente, nomeadamente o facto de existir uma acta em que a proposta está aprovada, a SGAL considerou não ser razoável dar continuidade ao processo nestes moldes, propondo de forma continuada o recurso directo ao LNEC ou a outra entidade de valências e poderes análogos.Não havendo condições para prosseguir nos termos previstos, optou-se por agendar para os 15 dias seguintes, uma reunião entre esta comissão e a SGAL com o objectivo de encontrar uma plataforma de entendimento que possibilite novos avanços nesta matéria.

Foi este o único ponto que ensombrou uma Assembleia de outro modo exemplar. Oxalá que, à semelhança dos restantes pontos, também este venha a ter o melhor desfecho, para que possamos habitar as nossas casas com o conforto e a tranquilidade que todos desejamos, SGAL certamente incluída.