28 janeiro, 2007

ADMINISTRAÇÃO 2007

No próximo dia 30, vai-se realizar a Assembleia Geral do condomínio ‘Jardins de S. Bartolomeu’. Trata-se da primeira reunião em que todos os condóminos, e não apenas a SGAL, podem participar.

É, assim, a primeira real oportunidade para discutir e decidir sobre um conjunto de questões que a todos interessa e que vem desde há algum tempo a preencher os fóruns dedicados ao nosso empreendimento.

Pretende-se aqui enumerar algumas dessas questões, com o objectivo de antecipar algum debate e assim contribuir para que a Assembleia decorra de forma mais esclarecida e serena, ainda que tal seja difícil, tal é a quantidade de sensibilidades e assuntos em ‘morna ebulição’.

Um ponto prévio: as questões inventariadas são relativas ao empreendimento como um todo e não apenas a um bloco ou fracção. Não está em causa a legitimidade das restantes questões mas a opção foi privilegiar os assuntos que nos são comuns.

Para manter os comentários dentro dos limites da questão em análise, os assuntos serão colocados em posts diferentes.

CONTEXTO DA ASSEMBLEIA

A primeira assembleia vai decorrer num contexto muito específico. Para quem se tenha dado ao trabalho de ler a documentação enviada pela Toteser e de fazer umas contas de cabeça, estes números não são novidade: a SGAL detém a maioria do capital do empreendimento, 70% para ser mais concreto. Esta situação resulta do facto de estarem por escriturar cerca de 260 fracções das 386 que compõem os Jardins. Nestas condições, será impossível fazer passar qualquer resolução que seja contrária aos interesses da SGAL, algo que se aplica, desde logo, ao segundo ponto da Ordem de Trabalhos.

ELEIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 2007

Seja por convicção, seja por experiência, seja porque razão fôr, nem todos estamos convencidos de que manter uma empresa a administrar o condomínio seja a melhor opção. Para começar porque esse serviço é pago. Em segundo porque se trata do nosso dinheiro. E em terceiro lugar porque, por vezes, acontece que o que se paga não tem retorno equivalente em qualidade de serviço.

Mas, por outro lado, estamos a falar de 15 blocos de apartamentos com 9 andares cada, mais 3 pisos subterrâneos e muitas dores de cabeça. Convém ser flexível.
E, afinal, quanto do nosso dinheiro é para pagar à Toteser pelo seu trabalho de administração em 2007? No total, 20.000€, ou seja:
  • 2€ por mês para o T1 de menor permilagem
  • 10€ por mês para o T5 de maior permilagem
É dinheiro mas, convenhamos, se calhar compensa. E se correr mal?
Bom, há sempre 2 coisas que se pode fazer:
  • Garantir um acompanhamento das acções da Administração, comunicando necessidades e denunciando incumprimentos, pela criação de comissões de acompanhamento por Bloco. Estas já existem noutros empreendimentos com resultados satisfatórios;
  • Convocar uma Assembleia Extraordinária e demitir a empresa em caso de incumprimento grave.
No entanto, nada de entusiasmos, quanto a esta hipótese ou qualquer outra. È que, para já, é a SGAL que decide, lembram-se.

(Próximo post – Orçamento 2007).